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Por que a semana do meio ambiente é importante?

jun. 22, 2022



Há 50 anos acontecia, em Estocolmo, na Suécia, a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Considerada como a primeira cúpula ambiental global, a conferência consolidou, entre outros importantes marcos, a ideia de criar um Dia Mundial do Meio Ambiente. 

A primeira celebração ocorreu dois anos depois, em 1974. Desde então, o evento anual, que acontece sempre no dia 5 de junho, ajudou a exaltar o planeta e a destacar os perigos que ele enfrenta. Especialistas dizem que isso também impulsionou mudanças, ajudando na criação de tratados globais que abrangem várias agendas, desde poluição plástica até desperdício de alimentos.


O Dia Mundial do Meio Ambiente surgiu em um momento de crescente preocupação com o impacto da humanidade no planeta. Uma série de desastres ambientais na década de 1960 – desde secas e desmoronamento de minas até poluição e envenenamento em massa de peixes – aumentou a conscientização sobre a fragilidade do meio ambiente. Essa fragilidade foi ilustrada pela icônica foto da Terra chamada "Earthrise", de 1972, tirada pela missão Apollo 8 - a primeira foto colorida do nosso planeta vista do espaço.


A cada ano, a data foi engajando a sociedade civil e autoridades, além de registrar um importante aumento no número de pessoas participando online das comemorações..

O Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano marca a 49ª vez que o Dia Mundial do Meio Ambiente foi celebrado, e encontra o planeta enfrentando uma tripla crise de mudanças climáticas, perda de natureza e biodiversidade, e, poluição e resíduos. À medida que essas crises se tornaram mais agudas, a mensagem deste dia torna-se mais urgente. 


O tema deste ano – #UmaSóTerra – reflete o tema do primeiro Dia Mundial do Meio Ambiente em 1973. Ele pede uma ação coletiva e transformadora em escala global para celebrar, proteger e restaurar o nosso planeta. Indivíduos, comunidades, sociedade civil, empresas e governos de todo o mundo celebraram o Dia Mundial do Meio Ambiente nas comemorações oficiais em Estocolmo, na Suécia, o anfitrião do evento, que também anunciou a proibição de emitir novas licenças nacionais para a extração de carvão, petróleo e gás natural que passará a vigorar a partir de 1º de julho deste ano no intuito de proteger as pessoas e o planeta.


Ao anunciar a proibição nas comemorações oficiais do Dia Mundial do Meio Ambiente, a Ministra do Clima e Meio Ambiente da Suécia, Annika Strandhäll, afirmou que: “Criar os empregos verdes do futuro acelerando a transição climática é uma das principais prioridades do governo sueco. Como parte de nossos esforços para implementar nossas ambições climáticas, devemos tomar medidas contra atividades que tenham um impacto negativo em nossa saúde e meio ambiente”.

“Nossa mensagem para a comunidade global é clara. Os vencedores da corrida global serão aqueles que acelerarem a transição, não os que ficarem para trás e se apegarem à dependência de combustíveis fósseis”, acrescentou.


Dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo participaram de conversas globais nas mídias sociais exigindo ações urgentes para conservar e restaurar o meio ambiente. Dezenas de milhares também organizaram suas próprias atividades, incluindo o plantio de milhões de árvores, mutirões de limpeza de lixo e ações para destacar que temos #UmaSóTerra e precisamos cuidar dela.

 “Há cinquenta anos, as lideranças mundiais se reuniram na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano e se comprometeram a proteger o planeta. Mas estamos longe de conseguir. Não podemos mais ignorar os alarmes que soam mais alto a cada dia”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, em sua mensagem para o Dia Mundial do Meio Ambiente.

“O recente encontro internacional de meio ambiente Estocolmo+50 reiterou que todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) dependem de um planeta saudável”, acrescentou. “Todos e todas devemos assumir a responsabilidade de evitar a catástrofe causada pela tripla crise de mudança climática, poluição e perda de biodiversidade”.


O evento oficial, realizado no Tekniska Museet em Estocolmo, incluiu uma discussão entre representantes da juventude, a ministra Strandhäll e Inger Andersen, Diretora Executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

“A tripla crise planetária está se acelerando, e por quê? Porque consumimos 1,7 planetas por ano. Temos apenas uma Terra. Temos que aceitar que não estamos fazendo o suficiente para protegê-la”, disse no evento. “Estou diante de vocês porque temos que fazer melhor. Nós sabemos o que fazer. A ciência nos disse que temos que acabar com os combustíveis fósseis. Temos que restaurar a natureza em toda a sua glória. Temos que transformar nossos sistemas alimentares. Temos que tornar nossas cidades verdes”.


Em todo o mundo, países e comunidades agiram no Dia Mundial do Meio Ambiente para fazer uma diferença real. Lideranças religiosas se uniram para assinar um apelo histórico sobre finanças responsáveis ​​pelo clima, se comprometendo a se envolver a partir de agora somente com instituições financeiras alinhadas ao objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C.




Saiba mais em https://brasil.un.org e https://www.unep.org



Por Vinícius Nascimento 01 jun., 2020
As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima. Essas mudanças podem ser naturais, como por meio de variações no ciclo solar. Mas, desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás. A queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando as temperaturas. Exemplos de emissões de gases de efeito estufa que estão causando mudanças climáticas incluem dióxido de carbono e metano. Isso vem do uso de gasolina para dirigir um carro ou carvão para aquecer um prédio, por exemplo. O desmatamento de terras e florestas também pode liberar dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano. Energia, indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais emissores. As concentrações de gases de efeito estufa estão em seus níveis mais altos em 2 milhões de anos E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada. Muitas pessoas pensam que as mudanças climáticas significam principalmente temperaturas mais altas. Mas o aumento da temperatura é apenas o começo da história. Como a Terra é um sistema, onde tudo está conectado, mudanças em uma área podem influenciar mudanças em todas as outras. As consequências das mudanças climáticas agora incluem, entre outras, secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade. As pessoas estão enfrentando as mudanças climáticas de diversas maneiras As mudanças climáticas podem afetar nossa saúde, capacidade de cultivar alimentos, habitação, segurança e trabalho. Alguns de nós já são mais vulneráveis aos impactos do clima, como as pessoas que vivem em pequenas nações insulares e outros países em desenvolvimento. Condições como a elevação do nível do mar e a intrusão da água salgada avançaram ao ponto de comunidades inteiras terem que se mudar, e secas prolongadas estão colocando as pessoas em risco de fome. No futuro, o número de “refugiados do clima” deverá aumentar. Cada aumento no aquecimento global é importante Em uma série de relatórios da ONU , milhares de cientistas e analistas de governos concordaram que limitar o aumento da temperatura global a não mais que 1,5 °C nos ajudaria a evitar os piores impactos climáticos e a manter um clima habitável. No entanto, com base nos atuais planos climáticos nacionais, o aquecimento global deverá atingir cerca de 3,2 °C até o final do século. As emissões que causam as mudanças climáticas vêm de todas as partes do mundo e afetam a todos, mas alguns países produzem muito mais do que outros. Os 100 países menos emissores geram 3 por cento das emissões totais. Os 10 países com as maiores emissões contribuem com 68 por cento. Todos devem tomar medidas climáticas, mas as pessoas e os países que estão criando mais problemas têm uma responsabilidade maior de agir primeiro.  Saiba mais em https://brasil.un.org/pt-br/175180-o-que-sao-mudancas-climaticas
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